O técnico brasileiro Carlos Alberto Parreira foi apresentado nesta sexta-feira (1.º) a seus futuros comandados, os jogadores da seleção da África do Sul, que se preparam para enfrentar Congo, no jogo de estréia pelas eliminatórias da Copa Africana das Nações de 2008.

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A equipe será treinada por um interino, já que Parreira só deve assumir o cargo efetivamente no começo do ano que vem. O técnico não deu declarações à imprensa, e chegou em meio a um furacão que envolve o país: o escândalo sobre seu salário. Segundo autoridades esportivas, os valores chegam a US$ 257 mil mensais.

Mais do que o salário anual do presidente, Thabo Mbeki, o valor causou indignação num país marcado pela pobreza e que sofre para arrumar a estrutura da próxima Copa do Mundo, em 2010. A Federação sul-africana de Futebol alega que o salário está de acordo com os níveis do futebol internacional, mas analistas acreditam que Parreira pouco poderá fazer por uma seleção que há anos está em crise.

Antes de deixar o Brasil, Parreira emitiu um comunicado oficial desmentindo o valor de seu salário. E disse ainda que seu trabalho não será apenas treinar a seleção na Copa, mas organizar o futebol na África do Sul como ferramenta de inclusão social. Ele viajou acompanhado de Jairo Leal, que deve seu assistente-técnico no cargo.

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