Parreira diz que não vai poupar ninguém para a Copa das Confederações

Descanso, folga e férias foram palavras abolidas do dicionário do técnico da
seleção brasileira Carlos Alberto Parreira, ao assegurar que levará uma equipe
"muito forte e com os melhores atletas" para a disputa da Copa da Confederações,
entre os dias 15 e 29 de junho, na Alemanha. Rumores de que vários jogadores
pediriam dispensa desta competição, como foi o caso de Ronaldo e Ronaldinho
Gaúcho, forçaram o treinador a tomar tal decisão, justificada pelo argumento de
que falta apenas um ano para a Copa do Mundo.

"Nesse nível de
profissionalismo, o descanso passa a ser algo relativo. Não que seja secundário,
mas é preciso ser deixado de lado", disse Parreira, destacando que na edição de
2003 da Copa das Confederações e também na Copa América, em 2004 soube ter "jogo
de cintura", porque os principais jogadores foram poupados para descansar. "E
jogar pelo Brasil não é um sacrifício, favor ou obrigação. Tem que ter honra,
prazer e vontade. Se não for assim, pede o boné e vai embora."

Antes do
início da Copa das Confederações, a seleção fará uma preparação no Centro de
Treinamentos do Bayer Leverkusen, já na Alemanha. A tendência é a de que o time
enfrente a Argentina no dia 8 de junho, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias da
Copa, retorne ao Brasil e vá para a Europa no dia 9 ou 10.

Acompanhado
pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira,
Parreira visitou nesta quarta-feira a sede da Bayer, em Belford Roxo, na Baixada
Fluminense.

Parreira ainda fez uma ressalva de que antes de pensar na
Copa das Confederações, a seleção atuará no dia 5 de junho contra o Paraguai, em
Porto Alegre, e no dia 8, contra a Argentina, em Buenos Aires, pelas
Eliminatórias de 2006. Demonstrou convicção de que mais uma vitória garantirá o
time na Copa do Mundo.

"Nas últimas Eliminatórias, o Brasil vem
enfrentando dificuldades para se classificar. O critério de trabalho e os
treinamentos não são ideais, temos problemas para reunir os jogadores", falou
Parreira. "Por isso, o importante não é nem jogar bem e sim classificar. E com
uma nova vitória, somado a uma combinação de resultados, praticamente
asseguramos nossa vaga, embora não estejamos matematicamente garantidos no
Mundial."

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