Parques, bosques e praças são boas alternativas para quem vai ficar na cidade nestas férias. Em Curitiba estes atrativos estão espalhados nos mais diversos pontos da cidade. São 30 parques e bosques que preservam 22 milhões de metros quadrados de área verde, que oferecem aos visitantes belezas naturais e estruturas para prática de esportes e lazer.

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O charme e colorido das flores pode ser apreciado nos parques Tingui, Tanguá, Ópera de Arame e Bosque do Papa. "Nesta época as espécies ficam mais floridas, o que embeleza ainda mais os parques", diz o gerente de Parques e Bosques, José Roberto Roloff.

Quem quiser aliar a educação ao lazer vai encontrar no Bosque do Capão da Imbuia um ótimo centro de referências ambientais, especialmente na área da zoologia. Sua maior atração é o Museu de História Natural que tem um dos maiores acervos de fauna no país. São 80 mil espécies. Parte deste acervo pode ser observado pelo público através das exposições oferecidas pelo Museu.

Dentro do Bosque, uma passarela elevada conduz o visitante pelo Caminho das Araucárias, com vitrines e painéis que mostram as relações existentes entre os elementos naturais encontrados na floresta. Na entrada do bosque, a "Calçada da Fauna" demonstra 42 pegadas de aves e mamíferos da fauna brasileira.

No Bosque da Fazendinha, memória e natureza se integram. A área, transformada em Unidade de Conservação pertencia à família Klemtz, pioneira da indústria de olarias em Curitiba. Junto a pinheiros e árvores centenárias somam-se às antigas edificações.

A casa senhorial da família Klemtz, em estilo neoclássico foi construída em 1896 e considerada unidade de interesse de preservação histórica do Município.

Saiba mais sobre alguns pontos turísticos de Curitiba:

Bosque Alemão – Área de fundo de vale com 38.000m2 no Jardim Schaffer. No final do século 19, a família que deu nome ao bairro era responsável por uma leiteria famosa na região. O local conta com estruturas relacionadas à cultura germânica, sendo assim uma homenagem à etnia que se estabeleceu em Curitiba, a partir de 1833.

Parque Barigui – O nome Barigui tem origem indígena e significa "rio do fruto espinhoso", em alusão às pinhas das araucárias nativas ainda remanescentes. O lugar, uma antiga "sesmaria" pertencente a Martins Mateus Leme, foi transformado em parque em 1972 pelo então prefeito Jaime Lerner. Por sua localização, próximo ao centro da cidade, e sua infraestrutura, o Barigui é o parque mais freqüentado de Curitiba.

Bosque Boa Vista – Localizado no bairro Boa Vista, o bosque abrange uma área de 11.682 m2 – destes, 7.000 m2 são bosques naturais, remanescentes da antiga mata de araucárias que recobria quase toda região. Entre as espécies encontram-se os pinheiros, canelas, paus de bugre, pinheiros bravos, pitangueiras, guabirobeiras e outras.

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Passeio Público – É o mais antigo parque municipal de Curitiba, criado por Alfredo D´Estragnolle Taunay quando presidente da Província do Paraná, e inaugurado em 1886. Nasceu da drenagem de um terreno pantanoso. Passou por várias transformações ao longo do tempo, tendo sido conhecido como Jardim Botânico. A partir de sua inauguração, o Passeio se tornou o mais tradicional ponto de encontro dos curitibanos, cumprindo integralmente a sua finalidade.

Bosque Reinhard Maack – Localizado no bairro Hauer, possui uma área de 78.000 m2 de vegetação original de Curitiba, os chamados "capões". Neles, o pinheiro do Paraná forma um andar superior que cobre os outros, onde aparecem a aroeira, caúba, pessegueiro-bravo, bracatinga, pau-de-bugre, o branquilho. A Trilha da Aventura, formada por um conjunto de 16 brinquedos, faz do Bosque Reinhard Maack um lugar diferente dos costumeiros bosques/parques. Construídos em madeira, brinquedos como o congo, pesca, alvo, trampolim, gangorra, salto, peso, muralha, travessia, hexágono, teleférico, escalada, túnel, escorregador, mirante e argola, vão se sucedendo ao longo da trilha.

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Praça Tiradentes – Marco zero da cidade, é dominada pela Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz, em estilo gótico, restaurada em seu centenário em 1993.

Rua das Flores – Ponto de encontro e de história da cidade, a primeira avenida do país fechada (em 1972) ao trânsito de veículos.

Rua 24 Horas – Ponto de encontro que nunca fecha. Atrai curitibanos e turistas que buscam lazer, compras e opção gastronômicas.

Teatro Paiol – Antigo paiol de pólvora construído em 1906 e reciclado para teatro de arena em 1971, é um símbolo da transformação cultural de Curitiba

.Jardim Botânico – Criado em 1991 à imagem dos jardins franceses, tem estufa em metal e vidro, museu botânico, mata nativa, trilhas e espaços culturais.

Passeio Público / Memorial Árabe – O Passeio é o primeiro parque público e o primeiro zoológico de Curitiba, inaugurado em 1886. O portão principal é replica do antigo portal so cemitério de cães de Paris. O Memorial Árabe é edificação moderna inspirada na arquitetura dos povos do deserto. É também biblioteca pública.

Bosque do Papa / Memorial Polonês – Bosque nativo, abriga o Memorial da imigração polonesa, com sete casas de tronco. Inaugurado em 1980, logo após a visita do Papa João Paulo II a Curitiba.

Bosque Alemão – Lembra as tradições dos alemães, primeiros imigrantes a se estabelecer em Curitiba, no final do século 19. Destaques: a trilha de João e Maria, dos contos dos irmãos Grimm, a Casa Encantada, a Oratória Bach e a Torre dos Filósofos, com uma bela vista de Curitiba.

Universidade Livre do Meio Ambiente – Inaugurada em 1992, com a presença do oceanógrafo Jacques Costeau, promove educação ambiental para a população em geral. É, por si só, uma lição de ecologia, integrando a arquitetura ao meio ambiente.

Parque São Lourenço – Uma velha fábrica de cola deu lugar a um Centro de Criatividade, com cursos, oficinas e espaços para exposições. Seu lago é cercado por ampla área verde nativa.

Ópera de Arame – Construído em estrutrura tubular, o Teatro Ópera de Arame, de 1992, é um espaço mágico que se integra à natureza do local. Ao seu lado, a Pedreira Paulo Leminski é palco de grandes acontecimentos culturais e artísticos de Curitiba.

Parque Tanguá – Às margens do rio Barigui, é área de lazer com grandes espaços verdes, ancoradouro, pista de cooper, ciclovia e um túnel aberto na rocha bruta unindo os lagos. Implantado em 1996.

Parque Tingui – O Parque Tingui lembra os primeiros ocupantes dos Campos de Curitiba, os índios Tinguis, da nação Guarani.

Parque do Atuba – É a 30ª Unidade de Conservação, entregue este ano pelo prefeito Cassio Taniguchi. O parque preserva uma região de banhando num fundo de vale na divisa com o município de Colombo. A área total é de 173 mil metros quadrados.

Memorial Ucraniano – O Memorial Ucraniano, no Parque Tingui, é homenagem ao centenário da chegada dos pioneiros da etnia, comemorado em 1995. Uma réplica da Igreja de São Miguel, da Serra do Tigre, em Mallet, interior do Paraná, com telhas de pinho e cúpula de bronze.

Santa Felicidade – Colônia formada em 1878 por imigrantes italianos das regiões do Vêneto e Trento. Principal eixo gastronômico de Curitiba, é um desfile de casas típicas, unidades de interesse de preservação pelo valor histórico, arquitetônico ou sentimental.

Setor Histórico – As ruínas da Igreja de São Francisco de Paula, nunca concluída, o Relógio das Flores, a Fonte da Memória, igrejas antigas, casarões reciclados e transformados em espaços culturais compõem o Setor Histórico da cidade, onde um dos destaques é o Memorial de Curitiba. Aos domingos, tem feira de artesanato.