A Instituto Ambiental do Paraná vai manter 25 parques estaduais abertos à visitação pública durante o feriado de Páscoa. O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, disse que a decisão de manter o funcionamento dos parques atende ao crescimento da demanda turística – 50% maior em média neste período.

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O Governo do Estado vem ampliando o número de parques abertos à visitação, desde 2003, possibilitando aos turistas a oportunidade de conhecer a diversidade ecológica de diversas regiões do Estado. Já foram investidos cerca de R$ 8 milhões para ampliar e melhorar a infra-estrutura dos parques estaduais nos últimos quatro anos. ?É mais uma opção de lazer e educação ambiental que o Estado oferece. Nos parques, os freqüentadores encontram informações sobre áreas de conservação ambiental, além de poder participar de atividades recreativas em contato com a natureza, adquirindo conhecimentos sobre a necessidade da preservação da fauna e da flora?, ressaltou Rasca.

O presidente do IAP, Vitor Hugo Burko, informou que os parques estaduais mais visitados nesta época do ano são Vila Velha e Guartelá, além do Rio da Onça ? situado em Matinhos, no Litoral do Estado. ?O público estimado para o feriado de Páscoa no Parque Estadual de Vila Velha é de 500 pessoas por dia, mas já chegamos a receber 800 visitantes em um único dia de feriado?, contou. Segundo ele, uma das principais atrações do parque é conjunto arqueológico.

No Parque Estadual do Guartelá, o fluxo de visitantes deve ficar 300 pessoas por dia. O cânion do Guartelá é o maior do país em extensão, com 32 quilômetros e o sexto maior do mundo. O Parque representa um dos maiores remanescentes de campos nativos da bacia do Rio Tibagi. Para o Parque Estadual Rio da Onça a expectativa de público é de 150 visitantes por dia no período de Páscoa. No local os visitantes passeiam por trilhas ecológicas e recebem informações sobre educação ambiental.

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Infra-estrutura

Os centros de visitantes de nove unidades foram totalmente equipados com televisores, aparelhos de som e vídeo, rádios de comunicação, livros e outros utensílios necessários para educação ambiental. Apenas com a compra de equipamentos foram gastos R$ 703 mil. Na Floresta do Palmito e Parque Estadual do Cerrado os centros de visitantes foram reformados e em outros dez centros a reforma está em fase final.

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Já as residências para os guarda-parques receberam investimentos em reformas em 21 unidades de conservação, sendo que onze estão em reforma e 14 em construção. Além dos investimentos em infra-estrutura, outros R$ 1,2 milhão foram direcionados na compra de veículos de apoio, roçadeiras, tratores e barcos para fiscalização das unidades.

?Estamos trabalhando para levar conforto e infra-estrutura aos turistas e visitantes que procuram conhecer as unidades de conservação do Paraná. Não adianta os parques estarem abertos sem atender objetivo principal que é a informação e a educação ambiental?, avaliou o secretário, Rasca Rodrigues.