O uso da tecnologia nuclear no país volta a ser tema de debates nesta semana, num seminário que começa amanhã (30), na Câmara dos Deputados.
A construção de mais uma usina nuclear no Brasil volta a ser questionada, envolvendo políticos e especialistas na área e divindo opiniões sobre o tema.
No Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), por exemplo, o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Alfredo Tranjan Filho, defende a construção de Angra III e alega que a energia nuclear é limpa: ?Se forem substituídas todas as usinas a carvão do mundo por usinas nucleares, deixaria de se colocar na atmosfera, por ano, alguma coisa na ordem de 5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono?, afirma.
Na semana passada, a Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública sobre a política nuclear brasileira com a participação de representantes do governo e de entidades ambientalistas. Ruy Barros, diretor do Programa de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, defendeu o uso de fontes de energia que causem menos danos ambientais. Ecologistas são contra a construção de usinas nucleares por conta do risco de acidentes que podem espalhar material radioativo e causar sérios danos para a população e para o meio-ambiente.
A Eletronuclear, empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), que administra as usinas Angra I e II, é favorável à construção da usina e apresenta argumentos de que a energia produzida é de ?baixo custo? e a geração ?não corre risco de ser interrompida?. No mesmo ministério, o Departamento Nacional de Desenvolvimento Energético, tem como uma de suas atribuições o incentivo à utilização de fontes energéticas novas e renováveis.
Parlamentares voltam a debater uso da energia nuclear no País
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