Integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga
denúncias de corrupção na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)
devem se reunir hoje com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson
Jobim. Em pauta, serão discutidas questões sobre os habeas-corpus
preventivos concedidos a alguns depoentes.

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O instrumento permite ao
convocado não responder aos questionamentos dos parlamentares sem correr risco
de ser preso. Desde o início dos trabalhos da comissão, três pessoas já lançaram
mão do habeas-corpus preventivo: o empresário Marcos Valério, o
secretário-geral licenciado do PT, Silvio Pereira, e o secretário de Finanças
licenciado do partido, Delúbio Soares.

Segundo o senador, embora o
habeas-corpus atrapalhe o andamento dos trabalhos, não interrompe a
investigação. "O habeas-corpus é uma proteção. Você passa a ter um
depoimento defensivo. Mas, com a grande quantidade de documentos que estamos
recebendo, se algumas coisas não foram ditas ou não são verdade, poderemos
verificar, em função desses dados", afirmou.

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