Brasília – A viúva de uma das vítimas do vôo 1907 da Gol, Eulália Machado, foi nesta quinta-feira (31) à CPI do Apagão Aéreo da Câmara reclamar com o presidente da Gol, Constantino Junior, da falta de atenção dos advogados da empresa aérea.
Segundo ela os advogados da Gol não recebem os advogados das famílias. Ela argumentou que enquanto o contato das famílias era com a empresa, as coisas fluíam melhor.
?Não temos interesse de entrar na Justiça. Estava tudo bem, e foi só passar para a seguradora, que a coisa mudou muito. E é o nome da Gol que aparece?.
Eulália destacou que, por morar em Brasília, as coisas se tornam mais fáceis para seu advogado, o que não acontece com os familiares que vivem em outros estados. ?Esse não é o meu caso, mas de muitas pessoas?.
Ela também falou da atuação do presidente da Associação e Parentes da s Vítimas do Vôo 1907., Jorge André. Segundo Eulália, ele não seria parente de nenhuma das vítimas, simplesmente, no dia seguinte ao do acidente, um sábado, ele procurou as famílias para sugerir a criação da associação, mas que 130 famílias não são representadas pela associação.
Eulália Machado informou aos parlamentares que protocolou um documento informando que Jorge André não representa a maioria das famílias. No documento também consta o teor do relato que ela fez para a comissão.