A aliança entre a BRA Transportes Aéreos e a OceanAir vai ampliar em mais de 50% a oferta de vôos das duas companhias no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão). Esse aumento é resultado da estratégia da parceria de evitar os congestionados aeroportos de São Paulo, ao focar o uso de outros quatro centros de distribuição de vôos como alternativa, além do Galeão: Brasília, Salvador, Cuiabá e Curitiba.
"A aliança vai oferecer mais de 50% de vôos que eram oferecidos pelas duas companhias separadamente", afirmou hoje o diretor de marketing da BRA, Luiz Henrique Barreto. Segundo ele, em Brasília a oferta adicional de vôos também deverá ficar acima de 50%.
Além das 27 aeronaves da frota conjunta, sendo três para reserva no caso de emergências, as duas companhias planejam trazer mais 10 aeronaves. Só a OceanAir deverá receber três modelos Boeing 767 e outros três Fokker 100, com previsão de contratação de 540 funcionários. A BRA, por sua vez, pretende operar mais dois modelos Boeing 737-300 e dois 767, totalizando 128 contratações só de pilotos e comissários.
De acordo com o diretor comercial da OceanAir, Plínio Fernandes, nos próximos dois anos, prazo de validade da parceria, as duas companhias, juntas, estimam responder por 10% do mercado, ante os atuais 3,54% registrados em abril, sendo 2,58% para a BRA e 0 96% para a OceanAir.
A parceria entre as empresas vai gerar 250 vôos diários e 14 novos destinos, para onde nenhum das duas empresas voava anteriormente. Os investimentos nessas novas rotas e em marketing serão de R$ 20 milhões. A previsão de faturamento no primeiro ano de atividade é de R$ 1 bilhão.
O executivo participou da apresentação da aliança no Rio, na sede da OceanAir, no centro da cidade.