A cidade fronteiriça de Foz do Iguaçu poderá hospedar em outubro próximo o maior evento da indústria turística mundial, o congresso da Organização Mundial do Turismo (OMT). Para isso, um grupo de técnicos de várias instituições estará inspecionando, esta semana, toda a infra-estrutura disponível na cidade para a recepção de milhares de pessoas envolvidas com a arte de flanar pelo mundo.
Desde já, abre-se a probabilidade em tudo favorável à escolha de Foz para tornar-se privilegiada vitrine, chamando a atenção de executivos e operadores do trade mundial do turismo para a região da tríplice fronteira e para as demais atrações do País.
Foz tem sido, ao longo dos anos, um dos principais pólos nacionais de atração de viajantes internacionais desejosos de conhecer a estupenda beleza das Cataratas do Iguaçu, do parque nacional e da usina de Itaipu.
Tornar-se sede do congresso da Organização Mundial do Turismo é o justo coroamento dos esforços de uma comunidade vocacionada para o fomento da atividade turística, uma indústria promotora da paz, da boa convivência e da fraternidade humana. Além disso, quando bem trabalhada e conduzida, torna-se também abrangente fonte de captação de divisas, geração de empregos e renda.
Com o somatório de ações da Embratur, Secretaria do Esporte e Turismo e Prefeitura Municipal, além da necessária participação empresarial, a cidade assume o dever de apresentar o que tem de melhor, bem como executar minuciosa pauta de melhorias em todos os setores que dizem respeito ao bom atendimento do turista.
A realização de congresso desse porte num dos mais belos cenários naturais do País é também o prêmio merecido por todos quantos descortinaram, há muitas décadas, o potencial para a prática do turismo ecológico abundante no sítio descoberto pelo aventureiro espanhol Cabeza de Vaca.
Não devemos apenas torcer pela seleção de Foz para o evento da OMT, mas como comunidade integrada e progressista desenvolvermos uma atitude proativa para fazer do Paraná um efetivo parceiro do mundo.
