Dia do Voluntário no Paraná

Voluntários são vitais para a reabilitação de quem precisa de ajuda

Presentes em hospitais, clínicas, canis, albergues e em vários outros “empreendimentos sociais”, os voluntários se transformaram em figuras vitais para a reabilitação e conforto de quem precisa de ajuda. Nesta sexta-feira (27), é comemorado o Dia do Voluntário no Paraná e a homenagem a estas pessoas que doam seu tempo – e também um pedaço de sua vida – se estende até a próxima segunda-feira (30).

De acordo com Rita Lous, coordenadora do Setor de Voluntariado do Hospital Pequeno Príncipe, “o trabalho dos voluntários representa um resgate da infância, promove a integração e a amizade entre os pacientes, além de ajudar numa melhor resposta ao tratamento. Enfim, é fundamental” . A entidade, por exemplo, conta com 300 voluntários fixos, divididos em diversas áreas, como recreação, leitura, música, dança e dobradura.

Outro exemplo de dedicação e emprenho é a Companhia do Sorriso. Eles ajudam na recuperação de crianças com câncer internadas na Associação Paranaense de Ajuda à Criação com Neoplasia (APACN). O grupo se vale da música e de brincadeiras para conseguir levar alegria a essas crianças, que passam por um momento extremamente delicado.

Sementes

Os voluntários também foram responsáveis pela reconstrução de nove casas destruídas por um incêndio na comunidade Portelinha, no bairro Santa Quitéria. Apoiada pela paróquia local, a Associação de Amigos e Moradores do Portelinha conseguiu juntar recursos, materiais e humanos, para reconstruir, não apenas as residências queimadas, mas a vida das famílias atingidas pela tragédia.

A estudante de jornalismo Kauanna Batista Ferreira, moradora da Vila Torres, deixou as dificuldades de lado para levar mais alegria à sua comunidade. O que começou em 2009 com o “Dia da Cultura” evoluiu e se transformou em algo constante e presente diariamente no bairro.  Kauanna criou atividades regulares e que se transformaram em um complemento para as crianças quando elas não estão em aula. Além das aulas de capoeira, a criançada tem contato com o ensino musical e artístico e também informática. “As crianças são as sementinhas da vila. Se não cuidarmos delas, elas podem se perder”, disse a universitária ao Paraná Online.

Comunidade mais forte

Em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, um grupo de moradores dos bairros, São Cristóvão, Boneca do Iguaçu e Santos Dumont criou o Projeto Noé. Cansados da onda de assaltos e violência que tomava conta da região, os vizinhos se tornaram voluntários em um projeto que, muito mais que levar segurança, transforma a vida dos moradores, melhorando a saúde e qualidade de vida.

Colaboraram: Eduardo Santana, Magaléa Mazzioti e Carolina Gabardo Belo.

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