O retorno às aulas após o fim da quarentena pode causar estranheza para alunos das redes pública e particular do Paraná. De acordo com a presidente do Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe), Esther Cristina Pereira, provavelmente haverá um escalonamento de grupos para evitar aglomerações. “Não tem como voltar todo mundo de uma vez só”, explica Esther.

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Outras medidas devem incluir a obrigatoriedade do uso de máscaras, álcool gel em todas as salas e horários diferenciados para o recreio para as diferentes turmas. “Estamos atentos ao que está sendo adotado em outros países, como Israel, Singapura, Japão e Finlândia, onde as aulas começam ser retomadas.” Uma das possibilidades em estudo seria atender inicialmente nas salas de aula filhos de trabalhadores de setores considerados essenciais.

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Para Esther, o retorno gradativo deve começar também pelo público mais novo. “Os estudantes mais velhos tem uma habilidade maior com a tecnologia”, diz, referindo-se ao acesso às aulas à distância.

Na rede estadual, não deve ser diferente, de acordo com o secretário estadual da Educação e do Esporte, Renato Feder. “O que eu visualizo é metade dos alunos de uma turma vai em um dia e a outra metade no outro. Os que não vão à escola presencialmente, acompanham remotamente. Ao menos nas primeiras semanas”, diz. “Isso ainda está em fase de estudos iniciais.” A Seed trabalha com uma expectativa de retorno às aulas para o mês de agosto ou setembro, segundo Feder.

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Para o secretário, as tecnologias que foram adotadas para o ensino remoto durante a pandemia, como os aplicativos Aula Paraná e Google Classroom, devem continuar a ser usadas após a retomada das atividades. “A tecnologia veio para ficar. O professor que aprendeu a usar as ferramentas vai poder manter o uso para somar aos conteúdos passados em sala”.


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