Saúde

Vírus da gripe aumenta quase 500% no Paraná nas últimas três semanas

Imagem mostra homem tossindo e cobrindo mão
Saúde faz alerta por conta de aumento de vírus da gripe no Paraná. Foto: Gabriel Rosa/AEN

Segundo dados divulgados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen), nas últimas três semanas, o número de positividade para o vírus da Influenza A apresentou um aumento de 497,78% no estado. No mês de março, essa taxa era de 0,90% e, nesta semana, chegou a 5,38%. 

Os resultados também indicaram que a positividade para casos do vírus sincicial respiratório (VSR) subiu de 6,43% em março para 15,02% em abril. O vírus VSR é responsável por causar infecções respiratórias em recém-nascidos e crianças pequenas.

Durante o inverno, a circulação de vírus como o da Influenza A e o VSR é mais comum. Com esse aumento, é necessário reforçar a importância de cuidados básicos, como lavar as mãos e manter os ambientes arejados, para evitar a propagação de doenças, além de incentivar a vacinação contra esses vírus. No Paraná, a campanha de vacinação está em andamento desde o dia 27 de março.

“A vacina é a principal proteção para evitar contrair a gripe e as complicações da doença, principalmente em crianças e idosos. Estamos sentindo a mudança de temperatura, com dias mais frios. A prevenção é essencial para que os serviços de saúde não sobrecarreguem”, explicou o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

Confira os locais de vacinação contra a gripe em Curitiba

Campanha de vacinação contra gripe no Paraná

Até terça-feira (22), o Paraná havia aplicado 322.008 doses do imunizante, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Nesta etapa da campanha, o público-alvo inclui crianças de seis meses a seis anos, idosos com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas, profissionais da saúde, professores da educação básica e do ensino superior, povos indígenas, pessoas em situação de rua e integrantes das forças de segurança.

Também serão contemplados indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis ou condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo urbano e interestadual, portuários, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade — incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativas.

Dados sobre a pesquisa

A pesquisa analisou 3.013 amostras coletadas nos dois meses, sendo 1.881 em março e 1.132 em abril. Os testes também incluíram a detecção dos vírus SARS-CoV-2, Influenza B, rinovírus, metapneumovírus e adenovírus. No entanto, o cenário desses vírus apresentou pouco aumento e registrou até queda nos percentuais.

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