Vigília e adoração em diversas igrejas

Católicos de Curitiba reviveram ontem a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Em diversas igrejas da cidade, fiéis passaram parte do dia em vigília diante do Santíssimo Sacramento. Este, quando em adoração, representa a imagem do filho de Deus.

?A vigília é um momento de intimidade com Deus. Através dela nos voltamos à memória de Cristo morto, com vistas à ressurreição.

Relembramos a noite de agonia que Jesus passou no Horto das Oliveiras, antes de ser traído e morto, repensamos nossa vida e fortalecemos nossa fé?, explicou o frei Celso Cruz, que é de São Paulo, mas está realizando trabalhos no Santuário do Perpétuo Socorro, no bairro Alto da Glória.

No santuário, a programação da Sexta-feira Santa começou às 6h30, com uma Via Sacra que percorreu diversas ruas do Alto da Glória. Após a procissão, grande parte dos fiéis permaneceu na igreja para a vigília, que foi realizada até às 15h.

?Há doze anos participo da Via Sacra e da vigília. Dessa forma, renovo meu amor por Jesus, que morreu na cruz para nos salvar?, disse a empregada doméstica, Maria Aparecida Feitosa.

Outro local bastante procurado foi a Catedral Basílica, no centro da capital. Durante todo o dia, passaram pelo local cerca de 10 mil pessoas. Além da vigília, elas realizaram confissões. Entre os quatro padres que ouviam os pecados dos fiéis, estava o arcebispo metropolitano dom Moacyr José Vitti.

?A Sexta-feira Santa é um dia de meditação e recolhimento para os católicos do mundo todo, no qual muitos têm o costume de confessar os seus pecados. Através da confissão, muitas pessoas se reconciliam com Deus e com o próximo, libertando-se das fraquezas humanas?, afirmou o arcebispo.

A também empregada doméstica Rosely Franco Pires chegou cedo à Catedral para acender velas. Após algumas orações, ela teve que ir trabalhar, mas disse que pretendia voltar ao lugar no final da tarde para participar da confissão. ?Sempre procuro me confessar na Sexta-feira Santa, pois isto faz com que eu me sinta mais aliviada de meus pecados?, comentou.

?Para mim, a Páscoa não é um período de festa, chocolate, coelhinho e viagem, mas sim de buscar a companhia de Deus. Acho que, atualmente, as pessoas têm esquecido o verdadeiro significado deste período e erroneamente trocado a oração pela diversão?. 

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