Os vigilantes decidiram suspender a paralisação iniciada na sexta-feira e voltam ao trabalho hoje, a partir das 7h. A boa notícia para a população é que com o fim do protesto as 509 agências fechadas por cinco dias consecutivos em Curitiba e região já podem voltar a funcionar. A categoria entrou ontem com o dissídio coletivo e aguarda a audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) ainda nesta semana para resolver o impasse com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná (Sindesp-PR).

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A decisão pelo fim da greve foi tomada em assembleia ontem na Praça Santos Andrade. “Entendemos que a população precisa dos bancos abertos, por isso, decidimos suspender a greve e aguardar a audiência de conciliação”, afirmou o presidente Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, João Soares. De acordo com o sindicalista, a adesão ao movimento chegou a 60% dos 12 mil trabalhadores da grande Curitiba.

Parcelamento

O ponto mais controverso das negociações é o pagamento do reajuste salarial baseado na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), registrada em 6,2% no ano passado. Os empresários ofereceram o reajuste em três parcelas, em fevereiro, junho e outubro, proposta recusada pelos vigilantes, que pedem cota única. “Isto representa ganho real de 20% para os vigilantes. Nove sindicatos do interior já aceitaram a proposta. Curitiba estava querendo algo a mais que os outros, mas não achamos justo e mantivemos a proposta”, argumenta o vice-presidente do Sindesp-PR, Jeferson Nazário. Ele não descarta o desconto pelos dias parados.

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