Vigilantes fazem a greve mais curta da categoria

Durou pouco a greve dos vigilantes de transporte de valores do Paraná. A categoria paralisou suas atividades à zero hora de ontem, mas voltou ao trabalho normal por volta das 8h. Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana e da Federação dos Vigilantes do Paraná, João Soares, os grevistas se concentraram em frente à sede do sindicato, no bairro Prado Velho, na capital, para organizar as atividades do dia. Às 7h, receberam uma proposta do Sindicato das Empresas de Transporte de Valores do Paraná, que é o sindicato patronal, e resolveram acabar com a paralisação.

A categoria reivindicava reajuste salarial de 20%. Até a noite da última quarta-feira, a proposta dos patrões não levava em conta o reajuste, mas dava aumento de R$ 35 no valor mensal de vale-alimentação – atualmente os vigilantes recebem ticket alimentação de R$ 9 por dia.

Ontem de manhã, o Sindicato das Empresas propôs reajuste salarial de 8,6% segundo o Índice de Preço ao Consumidor (INPC). Atualmente, sem o aumento, o piso dos vigilantes é de R$ 860, dos motoristas dos veículos de transporte de valores de R$ 998 e dos chefes de equipe de R$ 1.038,00. “Além do reajuste salarial, nos foi proposto um aumento de R$ 0,60 por dia no vale-alimentação e um reajuste também de 8,6% sobre o valor pago pelo seguro de vida”, conta João. “Já sabíamos que seria muito difícil conseguir o aumento de 20%. Então, achamos a proposta dos patrões razoável e resolvemos colocar fim à greve.”

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