A ação foi desencadeada em função de denúncia enviada pela Associação dos Celíacos do Paraná. Segundo a denúncia, o produto foi consumido por um portador de doença celíaca que passou mal pela ingestão do produto. Em dezembro de 2012 a Vigilância Sanitária determinou o recolhimento do lote 310/12/48 (validade 05/05/2013) do mesmo produto. A empresa foi notificada pela Vigilância Sanitária Estadual a recolher o lote irregular e, no entanto, foram identificados outros lotes com o mesmo problema.
Na terça-feira (6/2) a Secretaria da Saúde recebeu nova denúncia, através da Acelpar, de uma portadora de doença celíaca que consumiu o produto de outro lote (289/12/29 – validade 15/04/2013) comprado no dia 17 de janeiro.
De acordo com superintendente de Vigilância em saúde, Sezifredo Paz, todas as regionais de saúde e municípios devem fazer o recolhimento dos produtos que apresentarem esta irregularidade. “O produto deve ser devolvido para a empresa para que seja feita a correção da rotulagem”, disse. Quanto à empresa, estão sendo adotadas as medidas legais cabíveis.
Se o consumidor, principalmente os portadores de doenças celíacas, identificarem rotulagens irregulares, devem denunciar através da Ouvidoria do SUS – 0800 644 4414.
A doença celíaca é uma intolerância permanente ao glúten, proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte. Estima-se que 1 a cada grupo de 100 a 200 pessoas tenha a doença celíaca nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil ainda não há um número oficial sobre a doença celíaca.