Quatro estabelecimentos foram fechados no fim de semana em duas operações da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu), pela Operação Viva o Verão. No total, 26 estabelecimentos comerciais foram vistoriados, 60 pessoas abordadas e 36 autuações foram expedidas. A primeira ação desta temporada aconteceu em Matinhos, no sábado (19), e a segunda no domingo (20), em Pontal do Paraná.
Participaram da Aifu as Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Conselho Tutelar, Instituto Ambiental do Paraná, Guarda Municipal de Matinhos, fiscais dos municípios e Comissários da Vara da Infância e da Juventude representando o Poder Judiciário.
Desde o dia 1º deste mês, a equipe da Aifu vistoriou 600 estabelecimentos em Matinhos, Pontal do Paraná e Guaratuba. A primeira fase consistiu em orientar os comerciantes sobre a documentação e impostos que devem pagar. Além disso, orientou em relação à vigilância sanitária e a nova lei antifumo.
Para o coordenador-geral da Aifu, coronel Honório Olvavo Bortolini, as pessoas estão respeitando a proibição estadual de fumar em local fechado. “Quando chegamos para fazer a fiscalização em algum estabelecimento, na maioria das vezes eles já conhecem a lei, tomaram todas as providências e ninguém fuma no local. Em relação à última temporada, todo o comércio do litoral melhorou muito no atendimento aos turistas”, disse Bortolini.
A Aifu também fiscaliza as ocorrências de perturbação de sossego, muito recorrente nesta época do ano. Os estabelecimentos com este tipo de infração são orientados ou autuados, dependendo do caso.
O principal problema encontrado até agora pela equipe da Ação Integrada foi a não adequação dos estabelecimentos às condições mínimas de higiene. O “Bar dos Amigos II”, em Matinhos, foi interditado pela Vigilância Sanitária.
O Conselho Tutelar fez orientações em relação a uma portaria da Justiça de Matinhos que determina horários em que crianças e adolescentes podem ficar em bares e lanchonetes, como explica a presidente do Conselho de Matinhos, Mirian Moreira Ferreira da Silva. “Nosso trabalho é de orientação sobre a portaria que determina que crianças podem ficar no máximo até as 20h e adolescentes até as 21h”, disse.