Com a intenção de colaborar com o recadastramento biométrico em Curitiba, o vereador Professor Galdino (PSDB) protocolou ofício solicitando à prefeitura que sejam disponibilizadas linhas especiais na rede de transporte coletivo, para o deslocamento de eleitores até o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no Prado Velho.

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O vereador sugere que os ônibus partam de regiões onde há menor índice de comparecimento ao recadastramento, de acordo com os dados do TRE. As linhas seguiriam diretamente para o tribunal, facilitando o acesso dos eleitores e, consequentemente, divulgando para a população a necessidade do recadastramento.

De acordo com a proposta, as linhas poderiam operar a um custo reduzido ou até gratuitamente, apenas mediante a apresentação do título de eleitor do usuário. Para que as linhas não representem grandes custos ao município, Galdino sugere a utilização de publicidade nos veículos.

“Muitas pessoas ainda não sabem que é necessário fazer o recadastramento e muitas outras sabem mas não têm tempo disponível para ir até o TRE. Com essas linhas, que funcionariam apenas temporariamente, para atender a demanda, ficaria fácil se recadastrar. Algo semelhante ao que ocorre em operações especiais da Urbs em shows e outros eventos nos quais há linhas especiais”, explicou Galdino.

A proposta do vereador foi feita após a visita do diretor-geral do TRE, Ivan Gradowski, nesta semana, na qual fez um apelo na Tribuna da Casa para que os vereadores criem alternativas que incentivem os cidadãos a realizar o recadastramento.

Risco de cancelamento

O prazo final do recadastramento biométrico em Curitiba é 20 de janeiro. Caso a cidade não consiga recadastrar 80% de seus eleitores, a tecnologia biométrica ficará inviabilizada nas próximas eleições. Até o último domingo (23), haviam sido recadastrados 53% dos eleitores curitibanos.

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