Motoristas que transitam regularmente pela BR-116, na altura do Pinheirinho, zona sul de Curitiba, dificilmente escapam de cair em um buraco, ter um dos pneus furados ou peças do carro quebradas. A pista sentido Rio Grande do Sul está repleta de buracos que são risco constante para os passam pela via.
Ontem, por volta das 9h30, o vendedor Carlos Tadeu Alves teve que estacionar sua picape no acostamento da BR depois de passar em um dos buracos. “Não chegou a acontecer nada com a minha caminhonete, mas acho que se eu estivesse com um veículo pequeno na certa teria algum prejuízo”, comenta. “Já perdi as contas de quantas vezes tive que trocar pneus furados ou rachados devido aos buracos”.
No início da semana, o recepcionista Mauro Laurentino da Silva Júnior voltava do trabalho no início da noite quando passou em um buraco com sua moto. O incidente lhe custou R$ 200,00, pois entortou as rodas do veículo. “Saiu caro consertar a moto, mas estou dando graças a Deus por não ter caído e me machucado. Se alguma coisa não for feita logo para melhorar as condições do asfalto, alguém ainda pode se ferir gravemente”, alerta.
O mecânico de motos Cristiano Lima, que trabalha em uma oficina próxima à rodovia, confirma que é grande o número de veículos quebrados. Só esta semana, ele já consertou três motos cujos proprietários não conseguiram desviar dos buracos. “Os clientes reclamam muito das condições da BR. Já faz tempo que a 116 está do jeito que está e ninguém faz nada”, queixa-se.
Denit
O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Denit), responsável pela BR, informa que recentemente uma empresa ganhou licitação para cuidar da manutenção da 116. Enquanto os trabalhos não começam, está prevista a realização de serviços emergênciais para fechar os buracos. O órgão não citou quando a operação tapa-buracos terá início.
