Com o reajuste de 10,5% nos salários dos motoristas e cobradores do sistema de transporte coletivo de Curitiba e região, o valor da tarifa técnica para remuneração dos serviços prestados pode chegar a R$ 2,80. É o que revela estudo preliminar do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização do Estado do Paraná (SindiUrbano), Valdir Aparecido Mestriner. Porém, é possível que este aumento não seja integralmente repassado à passagem, porque o poder público pode conceder subsídios reduzindo o aumento.

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A prefeitura já subsidia a tarifa. Considerando os gastos com combustível, peças e acessórios, contratação de funcionários, custo de administração, taxas e outros componentes, a Urbs paga às empresas a tarifa técnica de R$ 2,56. Como o valor cobrado é de R$ 2,50, o órgão público arca com a diferença de R$ 0,06 por passageiro. A definição exata de quanto o aumento nos salários irá impactar no valor do serviço e quanto será repassado à população só sairá após estudos detalhados, ainda sem data de conclusão.

ICMS

Além do subsídio, a Urbs aguarda a negociação com o governo estadual sobre a redução do ICMS cobrado das empresas de transporte coletivo. Outra possibilidade é a instalação de equipamentos de mídia nos ônibus, que ainda está em fase estudos para então ser aberta a licitação para o serviço. No entanto, nenhuma destas alternativas será colocada em prática antes da vigência do aumento nos salários dos motoristas e cobradores, que virá na folha de pagamento de março.

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