O prazo estabelecido para o encerramento das atividades no Aterro da Caximba, 1.º de novembro deste ano, preocupa vereadores ligados à Comissão Especial do Lixo.
Ontem, três deles estiveram no aterro em reunião com o Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos e com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA). O Aterro da Caximba recebe diariamente 2,4 mil toneladas de lixo provenientes de Curitiba e outras 16 cidades ligadas ao consórcio do lixo.
Durante a visita, os vereadores fizeram uma vistoria ao aterro e verificaram o sistema de recomposição, medida imposta pela Justiça que permitiria prorrogação da utilização do aterro.
“Viemos acompanhar mais de perto a situação da Caximba e acompanhar na prática o que vemos na teoria”, afirmou o vereador Roberto Hinça. Para o vereador Pedro Paulo, é preciso ficar atento. “Ainda não temos definições concretas para onde será encaminhado o lixo. Por isso, a importância do cumprimento de todos os prazos”, disse.
Para o secretário municipal do Meio Ambiente, José Andreguetto, “o acompanhamento da comissão tem sido muito importante para verificar e confirmar o trabalho que está sendo feito para a desativação do aterro”, opinou.
Segundo Marilza Dias, secretária-executiva do Consórcio, três aterros que se encaixam no processo de licitação do lixo terão, até o dia 13 de outubro, que apresentar ao consórcio uma licença de operação para que possam efetivamente ser credenciadas para o recebimento do lixo.
“Três empresas estão credenciadas. Tratam-se da Cavo, cujo aterro é em Mandirituba, Estre Ambiental, em Fazenda Rio Grande e a Essencis, na Cidade Industrial de Curitiba. Todos receberão de forma isonômica e proporcional o lixo”, diz.
Segundo ela, esses três locais poderão receber lixo por dois anos ou mais, até que seja concluído o Sistema Integrado de Processamento e Aproveitamento de Resíduos (Sipar), que atualmente está na estaca zero.