A Secretaria de Estado da Saúde inicia hoje, às 9h, a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. O lançamento oficial será feito pelo secretário da Saúde, Cláudio Xavier, no município de Rio Branco do Sul. A campanha será lançada em todo o País, de 12 a 30 de abril, e tem como slogan “Velho é seu preconceito”. Serão aplicadas vacinas contra gripe e contra tétano e difteria em todas as pessoas acima de 60 anos.
No Paraná, a secretaria enviou lotes da vacina às 22 regionais de saúde, que estarão distribuindo aos 399 municípios. Ao todo, 2,1 mil postos de saúde em todo o Estado estarão preparados para aplicar as vacinas. Cerca de 10,5 mil pessoas estarão envolvidas na campanha durante o período.
A campanha contará com o apoio da Sanepar, do Conselho Estadual da Mulher, do Corpo de Bombeiros, do Sesc, da Associação Comercial do Paraná, da Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil, do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Curitiba e RMC e dos Motoristas e Cobradores, da Brasil Telecom, do Movimento dos Sem Terra, do Banco do Brasil, do Sesc Terceira Idade, da Secretaria do Trabalho e Promoção Social, além de casas e associações de apoio ao idoso.
Capital
O prefeito Cassio Taniguchi e o secretário municipal da Saúde, Michele Caputo Neto, abrem às 11h de hoje, na Boca Maldita, a campanha de vacinação. A vacina será aplicada gratuitamente em todas as unidades de saúde de Curitiba. A população-alvo da campanha na capital é de 140 mil pessoas. As primeiras 100 mil doses da vacina contra a gripe já foram enviadas aos postos de saúde. A meta é vacinar 70% da população acima de 60 anos em todo o País.
Na campanha contra a gripe do ano passado, foram vacinadas em Curitiba 113.640 pessoas com 60 anos ou mais, o equivalente a 82% da população-alvo. A vacinação acontece sempre antes do inverno, nos meses de abril e maio.
“A vacina diminui o risco de contrair a doença em 90% dos casos”, lembra o secretário municipal da Saúde, Michele Caputo Neto.
Não podem receber a imunização idosos com alergia à proteína do ovo e ao timerosal (mercurocromo ou mertiolate) e portadores de doenças neurológicas, tanto em atividade quanto contraídas anteriormente. “Na dúvida, a pessoa deve procurar um médico”, recomenda a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karim Luhm.
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