A baixa procura pelas vacinas contra a rubéola fez com que a campanha de vacinação fosse prorrogada em Curitiba. Assim, todas as unidades municipais de saúde continuarão oferecendo a vacina até sexta-feira (19), no horário normal de funcionamento.
No sábado (20), haverá um esquema especial em algumas unidades de saúde e estabelecimentos comerciais. Já o governo do Estado decidiu disponibilizar a vacina em todo o Paraná, até dezembro. Em todo o Estado, do início da campanha até ontem, haviam sido vacinados 79,15% da população.
Embora o Paraná não esteja na lista, divulgada pelo Ministério da Saúde, dos estados que terão a vacinação prorrogada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vai estender as ações para garantir o maior número possível de pessoas imunizadas.
“Continuaremos fazendo ações para que o Paraná consiga vacinar o maior número de pessoas possível. Queremos a rubéola e a síndrome da rubéola congênita longe de nosso Estado”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin.
Ainda de acordo com o secretário, há grande disparidade nos dados de vacinação no Paraná. “Temos municípios que sequer chegaram aos 40% de pessoas vacinadas e outros que atingiram a meta”, disse. Em todo o Paraná, 128 municípios atingiram a meta de vacinar 95% da população entre 20 a 39 anos.
Capital
Na capital, a vacinação ficou abaixo da meta inicial da campanha, de imunizar 95% de homens e mulheres com idade entre 20 e 39 anos. De acordo com o Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, a cobertura de vacinação está em 89,1%.
De acordo com a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Karin Luhm, o total a vacinar em Curitiba é de 647.778 pessoas.
“Isso representa cerca de 4% a mais do que o registrado na sexta-feira (12) e é um salto muito bom”, disse, referindo-se às cerca de 30 mil pessoas que aproveitaram para se vacinar no fim de semana.
Benigna para a maioria da população, a rubéola é extremamente perigosa quando atinge gestantes. A síndrome da rubéola congênita causa danos irreversíveis ao feto, que poderá se desenvolver com diversas má-formações, tais como: catarata, glaucoma, surdez, autismo, cardiopatias, baixo peso e diversos tipos de deficiências permanentes.