A vacinação contra a rubéola foi prorrogada até o próximo sábado em todo o Estado. A campanha deveria terminar amanhã, mas 29% da população alvo ainda não foi imunizada e a meta é atingir pelo menos 95%.
Cerca de 1 milhão de pessoas ainda precisam tomar a vacina no Paraná. A doença preocupa porque gestantes que a contraem podem abortar ou o bebê pode nascer com surdez, cegueira, cardiopoatia, retardo mental, além de outros problemas.
A campanha é destinada a pessoas com idade entre 20 e 39 anos. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin, as mulheres estão aderindo mais a campanha, 74% já foram imunizadas.
Entre os homens, o índice cai para 68%. No entanto, o secretário reforça a importância de todos participarem. “É uma questão de solidariedade, é uma forma de tirar o vírus de circulação e erradicar a doença”, explicou.
O secretário afirma que até agora as cidades menores apresentaram os maiores índices de imunização. A regional de saúde de Umuarama, por exemplo, atingiu a marca de 93,80% e a de Jacarezinho 85,54%.
Por outro lado, a de Maringá ficou com 64,41% e a de Ponta Grossa com 58,94%. Na regional de Paranaguá a situação é pior ainda. Até agora apenas 52,49% das pessoas foram vacinadas. Na Região Metropolitana de Curitiba a média é de 70,83%.
Até 1997, a rubéola preocupava muito no Estado. Naquele ano, foram registrados 1,2 mil casos. Mas de 2003 até 2005 o Estado não registrou pessoa doente. No entanto, em 2006 ocorreram três casos e ano passado subiu para 63.
Como a doença pode causar problemas irreversíveis em crianças em fase de gestação, o governo federal resolveu implantar a campanha em todo o País já que a rubéola começou a aparecer em outros estados também.
Mesmo quem já tomou a vacina em campanhas anteriores ou contraiu a doença deve ser vacinado porque pode ter uma reinfecção. Cerca de 5% da população não reage ao estímulo da vacina e poderá portar o vírus transmitindo para quem está desprotegido.