A chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Inês Vian, ressalta que, embora não haja registro de casos da doença no País nos últimos anos, a vacinação é fundamental para evitar que isso ocorra. ?A vacina é como uma barreira, uma proteção para que o vírus não volte a circular. Sem a imunização abrimos brechas para que isso ocorra?, alerta.
Em países de continentes como a África e a Ásia, o vírus ainda circula e atingiu quase dois mil casos no ano passado. Até julho deste ano, 283 casos foram registrados. Inês também disse que um balanço final sobre os números da vacinação deverá ser divulgado no dia 11 de setembro.
Campanha ? Anualmente os pais tem o compromisso de levar os seus filhos menores de cinco anos para serem vacinados. A campanha de vacinação é realizada em duas etapas. Isso faz com que os três vírus (preparados para isso, na vacina) sejam implantados nas crianças, que desenvolvem anticorpos e cria memória imunológica. Na primeira etapa da campanha, em junho, o Paraná vacinou 91,8% das crianças com menos de cinco anos, isto é, 845.606. Em 2005 e 2006 os índices superaram os 90% nas duas etapas da campanha.
No Brasil, segundo o balanço parcial do Ministério da Saúde, 8.274.309 crianças menores de cinco anos foram imunizadas. Esse número corresponde a 48,01% das 17.236.233 crianças nessa faixa etária.
Doença – A poliomielite é uma doença infecciosa transmitida por meio das vias respiratórias (tossir, falar ou espirrar), como também pelas fezes contaminadas depositadas no meio ambiente. Os principais fatores que também favorecem a transmissão são más condições habitacionais, higiene pessoal precária e grande densidade populacional. A doença ataca principalmente os membros inferiores e faz com que a criança perca a força muscular, a sensibilidade e os reflexos no membro atingido.
