A Secretaria da Saúde anunciou que a vacinação contra a rubéola continua até dezembro, em todo o Paraná. Até o início da tarde desta segunda-feira (15), o Estado contabilizava 79,15% de paranaenses vacinados, na faixa etária dos 20 a 39 anos.
De acordo com o secretário da Saúde, Gilberto Martin, as vacinas continuam disponíveis nas Unidades de Saúde, e equipes móveis para buscar quem ainda não foi vacinado permanecem ativas. “Continuaremos fazendo ações para que o Paraná consiga vacinar o maior número de pessoas possíveis. Queremos a rubéola e a síndrome da rubéola congênita longe de nosso Estado”, afirmou.
Embora o Paraná não esteja na lista, divulgada pelo Ministério da Saúde, dos Estados que terão a vacinação prorrogada, a ação da Secretaria vai garantir o maior número possível de pessoas imunizadas. “A grande preocupação é com a síndrome da rubéola congênita, que ocorre quando uma gestante adquire a doença. Nesse caso, as seqüelas para o bebê podem ser terríveis e permanentes”, completa o superintendente de Vigilância em Saúde e Pesquisa da Secretaria, José Lúcio dos Santos.
Ele explica que há grande rejeição em se imunizar por parte da população, que mesmo com a busca ativa, não aceita tomar a vacina. “Por isso, fazemos mais uma vez um apelo para que todos se vacinem”, enfatiza Santos.
Ainda de acordo com o superintendente, há grande disparidade nos dados de vacinação no Paraná. “Temos municípios que sequer chegaram aos 40% de pessoas vacinadas e outros que atingiram a meta. Vamos continuar trabalhando para que a meta seja alcançada e, para isso, vamos até a população”, garante. Em todo o Paraná, 128 municípios atingiram a meta de vacinar 95% da população entre 20 a 39 anos.
Congênita
A síndrome da rubéola congênita causa danos irreversíveis ao feto, que poderá se desenvolver com diversas má-formações, tais como: catarata, glaucoma, surdez, autismo, cardiopatias, baixo peso e diversos tipos de deficiências permanentes.