Vacinação contra a paralisia infantil prorrogada até dia 26

?O apoio da população para que as crianças sejam vacinadas é importante. Precisamos manter índices altos de vacinação para que a doença não volte ao nosso Estado. Os pais e responsáveis que ainda não levaram seus filhos para tomar a vacina, podem faze-lo indo a uma das mais de 2 mil unidades básicas de saúde em todo o Estado?, disse o secretário Gilberto Martin.

De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Nilce Haida, alguns fatores influenciaram para que a meta não fosse alcançada no primeiro dia. ?As baixas temperaturas e as chuvas que ocorreram no final de semana pode ter permitido que as pessoas que moram em localidades mais afastadas das cidades não levassem seus filhos. Os municípios, em consenso com o Programa de imunização, estará prorrogando em suas unidades de saúde, colocando a vacina para completar os índices exigidos pela doença?, explicou.

Durante o sábado, das 818 mil crianças entre 0 e 5 anos de idade existentes no Estado, 672 mil foram imunizadas. O vírus da paralisia infantil é de transmissão via oral-fecal e persiste até dezessete semanas no ambiente. Cerca de 90% das pessoas acometidas pelo vírus não apresentam sintoma algum, mas podem espalhar a doença.

A doença se propaga principalmente por contato direto entre pessoas. Os principais fatores que favorecem a transmissão são más condições habitacionais, higiene pessoal precária e grande densidade populacional.

A campanha é dividida em duas etapas para que os três vírus causadores da poliomielite (tipos I, II e III), que fazem parte da composição da vacina, sejam implantados no organismo e produzam anticorpos. A próxima etapa da campanha ocorrerá em agosto. Na primeira etapa, o Paraná recebeu 1,6 milhão de doses da vacina Sabin. Aproximadamente 12 mil profissionais de saúde trabalharam para que a vacina chegasse a todas as crianças.

Em 2007 a campanha atingiu alcançaram 91% do total de crianças nesta faixa etária. Embora a meta não tenha sido alcançada, a cobertura vacinal foi oportuna para a Secretaria da Saúde. Nilce explica que muitas crianças não podem receber a vacina porque ?estão em tratamento médico, por uma infecção aguda, imunodepressão, por doenças ou por tratamento quimioterápico?.

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