Mesmo com todo o trabalho de conscientização desenvolvido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), com campanhas de orientação, muitos adolescentes ainda não tomaram a vacina contra a hepatite B. A doença é tão grave quanto a aids e a grande diferença está no fato de que ela pode ser prevenida com vacina. Até agora, foram imunizados 2.788.302 jovens até 19 anos do Paraná, o que significa que 76,36% dos 3.651.463. A intenção da Secretaria é chegar a 100% ainda neste ano, mas para isso é preciso que pais e professores incentivem os adolescentes a tomarem a vacina.
Os jovens estão mais expostos à doença, que tem formas de transmissão parecidas com as da aids, como contato sexual e drogas injetáveis. A vacina contra a hepatite B está disponível em todas as unidades de saúde do Estado e pode ser tomada gratuitamente em qualquer época do ano.
A vacinação contra hepatite B acontece em três etapas, com intervalos de um mês entre a primeira e segunda dose e de cinco meses entre a segunda e terceira dose. Quem perder alguma dessas etapas pode procurar as unidades de saúde para completar o esquema de vacinas.
A coordenadora da divisão de doenças imunopreveníveis da Secretaria da Saúde, Miriam Voiski, faz um pedido aos pais e professores de adolescentes. “Estamos trabalhando ininterruptamente, mas o adolescente é um público resistente, então precisamos contar com o apoio da família, de professores e até de amigos mais velhos”, diz, ressaltando que quem tomou uma ou duas doses não precisa recomeçar o esquema de vacinação.