A Urbs vai responsabilizar judicialmente o Sindicato de Motoristas e Cobradores (Sindimoc), o presidente Anderson Teixeira e demais dirigentes da instituição pelo prejuízo causado pela greve de cobradores deflagrada a partir da zero hora desta quinta-feira (26).
Além da ação indenizatória pela perda de recursos públicos, a Urbs vai apresentar ao Ministério Público denúncia de improbidade administrativa, pedindo a suspensão dos direitos políticos de Anderson Teixeira e de outros dirigentes do sindicato pela prática de ato de improbidade administrativa, com a evasão de receita pública patrocinada pelo Sindimoc.
Tanto a solicitação de indenização quanto a denúncia no Ministério Público serão apresentadas nos próximos dias, a partir do momento em que seja possível contabilizar o prejuízo causado pela paralisação.
Para garantir o atendimento à população, a Urbs autorizou a circulação dos ônibus sem cobradores, uma vez que estes entraram em greve.
A operação do transporte registrou alguns atrasos em algumas linhas, no primeiro horário (5 horas) mas a situação começou a normalizar por volta das 5h30. Às 6 horas, 100% da frota estava em operação e mais de 95% dela sem cobradores.
O presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, considerou a greve deflagrada pelo Sindimoc como uma falta de respeito à população. “É uma greve ilegal e oportunista”, disse ele, destacando que a categoria de motoristas e cobradores é formada por trabalhadores responsáveis e de bom senso.