Universidades estaduais param por melhor salário

Três universidades estaduais fizeram ontem um dia de paralisação, para dar continuidade às reivindicações por melhorias salariais e na carreira dos docentes. Na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e na Universidade Estadual do Centro Oeste (Unicentro) não houve aulas durante todo o dia, apenas algumas atividades de discussão sobre o ensino superior e a reforma universitária. Já na Universidade Estadual de Maringá (UEM), as atividades foram paralisadas apenas na manhã de ontem.

Na tarde de ontem, uma reunião entre professores e representantes da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior discutiu assuntos ligados à carreira, mas os professores também prometiam se manifestar contra o reajuste salarial de 6,57% dado pelo governo do estado no início do mês. A reunião não foi aberta à imprensa e, até o fechamento desta edição, ainda não havia terminado. De acordo com os representantes sindicais, o aumento estipulado pelo estado é muito baixo, considerando que de 1997 até hoje as perdas são de 22,47%. ?O aumento dado é insuficiente. Queremos que o governo sinalize para algo melhor?, afirma o representante do Sindicato Docente da Unioeste (Adunioeste), Luiz Fernando Reis.

O presidente do Sindicato dos Professores da Unicentro (Adunicentro), Denny Willian, também está indignado com a situação dos professores das universidades estaduais. ?O salário dos professores universitários do Paraná é um dos piores do País. E o reflexo disso é que muitos deles deixam as faculdades daqui e vão para outros estados?, reclama. Os professores querem que a discussão dos itens da pauta de negociações seja finalizada até outubro, quando eles prometem avaliar uma nova possibilidade de greve.

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