Uningá vai recorrer da decisão judicial

Esta semana o Ministério da Educação (MEC) conseguiu derrubar na Justiça uma liminar que autorizava a Unidade de Ensino Superior de Maringá (Uningá), a manter em funcionamento o curso de Medicina. Segundo o diretor administrativo da instituição, Paulo Sérgio Barbosa, a unidade vai recorrer e as aulas serão mantidas.

Segundo informações da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, em janeiro o ministério começou a implantar a nova política de regulamentação de cursos, com critérios mais rigorosos. Nesse período, a Uningá conseguiu uma liminar na Justiça, obrigando o MEC a autorizar a instituição a oferecer 100 vagas no curso de Medicina, mesmo sem a avaliação do MEC. No entanto, o ministério recorreu na última segunda-feira ao Tribunal Regional Federal da 1.ª Região e conseguiu a suspensão da liminar.

Segundo o diretor do Departamento de Supervisão de Educação Superior, Mário Paderneiras, devido à mudança nos critérios de avaliação para abertura de cursos, o MEC ainda não dispunha em janeiro de elementos suficientes para formalizar seu parecer.

Além disso, assim que a instituição entrou na Justiça o processo foi encerrado no MEC. No entanto, uma decisão final sobre a autorização do curso só será conhecida quando a Justiça analisar o mérito da questão. No final do ano passado, o Conselho Nacional de Educação (CNE) já havia dado um parecer contrário a instalação do curso. A falta de estrutura havia sido apontada como um dos problemas. No entanto, Barbosa diz que a Uningá cumpriu todos os requisitos. Ele explica que o entrave se deve apenas a questões administrativas.

A instituição foi comunicada ontem sobre a suspensão da liminar e uma equipe de advogados da Uningá estava em Brasília, para recorrer da decisão do TRF. 

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo