Engenharia de baixo custo

Unidos, moradores zeram acidentes com medida barata

“As leis são adequadas. Não é o governo, nem a polícia que causam acidentes. Somos nós. Por isto, é o cidadão que tem que assumir mais responsabilidade para um trânsito seguro”, acredita o suíço Stephan Knecht, 68 anos, que há nove anos mora no Brasil e atua como presidente do Conselho de Segurança (Conseg) do Hugo Lange.

Depois de aplicar um questionário com moradores do bairro, perguntando questões de melhoria da qualidade de vida na região, a quarta prioridade que apareceu era a segurança no trânsito. Analisando as ruas locais, os moradores perceberam que a esquina das Ruas Fernandes de Barros e Jaime Balão tinham acidentes frequentes. “Estávamos acostumados a chamar o Siate todas as semanas”, disse Stephan. Com base em mudanças que ele viu serem feitas no seu país natal, na década de 70 – em que vários semáforos foram substituídos por rotatórias – ele sugeriu a instalação do equipamento na esquina perigosa.

Depois de muito batalhar na prefeitura, há quatro anos conseguiram a rotatória, de baixíssimo custo de implantação e operação, que reduziu a zero a estatística negativa. Desde então, nenhum acidente ocorreu mais na esquina.