A diretora de programação da Rede Futura, Lúcia Araújo, esteve em Ponta Grossa, na noite de segunda-feira (12), falando aos conselheiros da TVE local a respeito do funcionamento da televisão. A direção da TVE vem sondando a possibilidade de retransmitir o sinal do Futura na região. A negociação envolveria também a abertura de “janelas” para a produção local.

Com sede no Rio, a TV Futura existe há cinco anos. De acordo com Lúcia Araújo, a idéia de se criar o canal nasceu após mais de 20 anos de exibição do Telecurso. “Nas salas do Telecurso 2000 se podia sentir os efeitos do produto audiovisual, a educação formando e capacitando gente em todo o Brasil”, disse, citando que a Futura é um canal da iniciativa privada mantida por 14 parceiros.

Atualmente, o canal atinge 14 milhões de pessoas, cinco milhões por intermédio da TV por assinatura e outros nove milhões por parabólicas, via banda ?c?. Além disso, outros sete milhões de espectadores acompanham a Futura em Pernambuco também por parabólica. A diretora de programação destacou o trabalho comunitário realizado nas localidades cobertas pelo canal, informando que 40 mobilizadores capacitam telespectadores através da identificação dos programas que interessam mais diretamente ao público.

“Perto de um milhão e setecentas mil pessoas são atingidas diretamente por esse trabalho, que é desenvolvido utilizando-se escolas, ONGs e demais entidades”, ressaltou. Lúcia Araújo discutiu também a grade de programação do canal com o diretor executivo, Fernando Esteche, e o diretor de Jornalismo, Régis Luís Rieger, e se comprometeu em enviar nos próximos dias toda a documentação detalhando as exigências e padrões da emissora.

Acompanharam a explanação representantes da Federação das Indústrias, Centro Federal de Educação Tecnológica, Fundação Cultural, Universidade de Ponta Grossa e Fundação Cultural.

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