O retorno para a sala de aula dos alunos da rede pública e particular do Paraná vai ter um protocolo que irá definir alguns pontos importantes para esta retomada. Neste plano, algumas medidas já estão certas como a volta escalonada por faixa etária, turmas divididas e recreios em horários diferentes. Além disto, se tiver um caso confirmado dentro da escola do novo coronavírus, o colégio irá fechar por 14 dias. Quanto a data da volta, isto ainda não divulgado pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), pois depende do desenvolvimento da doença nos municípios.
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Desde o dia 20 de março, as aulas presenciais estão suspensas no Paraná. As atividades estão sendo realizadas via internet com a participação de professores e uma equipe preparada para seguir com o ensino à distância. Com o objetivo de dar segurança a todos os envolvidos, um protocolo de segurança foi criado para não dar brecha para a contaminação.
A ideia é apresentar até o fim do mês de julho este protocolo. Ao lado de epidemiologistas, representantes ligado a educação estadual e ao Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe), irão oficializar esta novidade. Turmas divididas em salas de aula e aulas online, faixa etária, recreio em horários diferentes e na sala de aula, afastamento de 1,5 metro entre os alunos com turmas com no máximo de 20 a 25 alunos. Ainda no protocolo, caso ocorra a confirmação de um caso de coronavírus, a escola inteira entra em quarentena, ficando fechada por 14 dias.
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De acordo com a presidente do Sinepe, Esther Cristina Pereira, o escalonamento de grupos é para evitar aglomerações. “Não tem como voltar todo mundo de uma vez só. Estamos atentos ao que está sendo adotado em outros países, como Israel, Singapura, Japão e Finlândia, onde as aulas começam ser retomadas”, relatou Esther.
Na rede estadual, não deve ser diferente, de acordo com o secretário estadual da Educação e do Esporte, Renato Feder. “O que eu visualizo é metade dos alunos de uma turma vai em um dia e a outra metade no outro. Os que não vão à escola presencialmente, acompanham remotamente. Ao menos nas primeiras semanas”,comentou Renato.
Na semana passada, o governador Ratinho Junior (PSD), relatou que acha complicado o retorno das aulas, antes de setembro.”Falar uma data da volta às aulas seria falsidade. Montamos um comitê de avaliação e confesso que antes de setembro acho difícil”, disse o governador em entrevista para a RPC.