Quem está pensando em realizar o chamado turismo de aventura, que inclui passeios ou atividades radicais, como paraquedismo, rafting, rapel, entre outros, deve ter cuidado na hora de contratar o serviço de uma empresa. Caso contrário, o que era para ser lazer e diversão pode virar algo trágico, com sérias consequências.
De acordo com a coordenadora do departamento de Turismo e Sistema de Gestão de Segurança da empresa Praia Secreta, Caroline Canabal, é primordial que o interessado procure por informações básicas na hora de fechar um pacote.
“Antigamente não havia um órgão para fiscalizar esta atividade. Então surgiu a Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo Aventura (Abeta) para organizar o setor. Assim, se a empresa é cadastrada junto à Abeta, é um sinal de que o consumidor não vai cair nas mãos de agências clandestinas”, revela.
Outro ponto fundamental, segundo a coordenadora, é o cliente não ter vergonha em fazer perguntas e de ver a qualidade do material que será usado. “Você deve sanar quaisquer dúvidas que venha a ter. Veja se o equipamento está em boas condições, se não está rasgado ou quebrado. Pergunte tudo. Para pessoas que tenham algum tipo de doença, é importante revelar quando for preencher a declaração de risco, pois em alguns casos, só permitimos que a pessoa faça o passeio se trouxer uma declaração médica informando que ela está apta para a atividade”, explica. Mais informações podem ser encontradas no site www.abeta.com.br.