Um tubo de ligeirinho quebrado vem gerando reclamações entre os moradores da Vila Accordes, no Sítio Cercado, em Curitiba. Localizado na Rua Cid Marcondes de Albuquerque, o tubo está sem um dos vidros e com as portas de embarque e desembarque de passageiros fora de funcionamento, permanecendo sempre aberto.
“É muito ruim, pois com o tubo aberto os passageiros correm o risco de se machucar. Idosos e crianças, principalmente, ficam desprotegidos e podem até cair. O tubo não pode continuar do jeito que está”, comenta a empresária Josiane Ferreira Pereira, que pega ônibus no local.
A também passageira Odilene Aparecida dos Santos, que trabalha como caixa, diz que já flagrou muitas pessoas entrando no tubo sem pagar pelas portas abertas ou pelo local onde o vidro está quebrado. “O cobrador, sozinho, acaba não tendo muito o que fazer quando as pessoas entram de forma errada. A solução seria mesmo consertar o tubo”, afirma.
Já a comerciante Margareth Mertz teme que o tubo danificado aumente a sensação de insegurança na região, deixando cobradores e passageiros mais suscetíveis a assaltos. “Já soube de assaltos que ocorreram tanto durante o dia quanto à noite. Na minha opinião, deveria haver segurança 24 horas no tubo”, diz.
Urbs
A Urbs (Urbanização de Curitiba S.A) informa, através de sua assessoria de imprensa, que já foi informada sobre o problema no tubo através do telefone 156. A estimativa é de que, até a próxima sexta-feira, os vidros sejam trocados e os motores das portas de embarque e desembarque consertados.
Em média, a Urbs verifica 48 vidros de estações-tubo estilhaçados por mês. Cada vidro custa R$ 280. Os tubos que mais são vítimas de vandalismo costumam ser o Eufrásio Corrêa, na Avenida Sete de Setembro, que passou por 174 ocorrências nos últimos três anos, e o do terminal Capão Raso, na Avenida República Argentina, onde foram registradas 130 ocorrências, também nos últimos três anos.
Ciciro Back |
---|
![]() |
Urbs informou que os reparos necessários serão feitos nesta semana. |
