Tuberculose interdita carceragem

A carceragem da 7.ª Subdivisão Policial, em Umuarama, no Noroeste do Estado, está interditada desde a última sexta-feira devido a um surto de tuberculose. A doença foi detectada em trinta detentos, que aguardam o resultado dos últimos exames para saber se continuam no local ou se precisarão de um atendimento mais especializado. Outros presos estão com o vírus, mas ainda não desenvolveram a tuberculose.

Por causa do problema, todos os detentos que chegam à cidade estão sendo encaminhados para delegacias da região. O local tem capacidade para 64 detentos, mas abriga 165 no momento. Há três meses surgiu o primeiro caso de tuberculose: o preso doente foi encaminhado para o posto de saúde da cidade. Um mês após a ocorrência, outros três detentos manifestaram a doença.

Os casos chamaram a atenção da direção da 7.ª Subdivisão, que montou um esquema especial para avaliar a situação da saúde dos detentos. Nessa época, os 173 presos que estavam na cadeia foram encaminhados para o Centro Médico da cidade para realização de exames de raio-X. Durante o processo, uma operação das polícias Militar e Civil foi montada para que não houvesse qualquer tentativa de fuga. Depois dessas iniciativas, um trabalho de métodos preventivos foi realizado com os presos para evitar novos problemas. Ano passado foram detectados 87 casos de tuberculose em presídios do Paraná. O tratamento da doença pode durar até seis meses.

Segundo o delegado adjunto Edson da Rosa, no momento, a situação está controlada, mas ainda não há previsão para liberação da carceragem. "Como é uma doença que se prolifera rapidamente, resolvemos dar atenção aos métodos preventivos aos demais detentos da carceragem. Tomamos as medidas necessárias para evitar que outros casos aconteçam", disse.

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