O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no Paraná voltou a atender o público ontem após três dias de paralisação para a implantação de um novo sistema de registros processuais.

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Com o retorno do atendimento, o movimento foi grande, em Curitiba. De acordo com o TRT, a medida, que atende a uma determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pretende unificar à terminologia usada pelo tribunal, padronizando os registros da movimentação dos processos.

O órgão optou por realizar a mudança do sistema num período intercalado pelo final de semana para comprometer o menor número de dias úteis. Mesmo assim, com os serviços suspensos, a estimativa é de que as 81 Varas do Trabalho e o TRT deixaram de receber mais de 800 novos processos desde a última sexta-feira.

De acordo com o TRT, o novo sistema vai possibilitar um quadro estatístico mais exato dos processos. Com isso, o CNJ acredita ser possível se aproximar da realidade para gerir melhor os recursos financeiros e de pessoal.

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Segundo o TRT, as tabelas processuais unificadas foram implantadas com sucesso. O primeiro dia de funcionamento do novo sistema foi considerado satisfatório pelo juiz do Trabalho, Paulo Henrique Conti, que coordenou o Grupo Gestor Regional de implantação das tabelas.

Conti, no entanto, pondera ao comentar o funcionamento do sistema. “Embora tenham sido empreendidos esforços para que a mudança não gerasse desconforto excessivo, é possível que os usuários sintam dificuldades em ambientarem-se a esse novo sistema.”

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Em caso de dificuldade na localização dos registros históricos de processos, o juiz recomenda que os advogados consultem a prévia das tabelas de classes processuais homologadas pelo CNJ, no endereço www.cnj.gov.br/index.php?option=com—content&task=view&id=3858&Itemid=0, onde também podem ser verificadas as novas denominações e siglas em vigor.

A cada ano, o TRT recebe uma média mensal de 8.780 novos processos. Atualmente, mais de 172 mil processos (em primeiro e segundo grau) tramitam naquele tribunal.