No Paraná, o abalo sísmico foi sentido por moradores de Curitiba, Piraquara, São José dos Pinhais e Ponta Grossa. Na capital, o Corpo de Bombeiros atendeu a 20 chamadas das 21h às 22h. Não houve danos em imóveis nem pessoas feridas, mas o tremor foi suficiente para deixar muitos moradores assustados. Os registros ocorreram principalmente nos últimos andares de prédios, nos bairros Água Verde, Alto da XV, Batel, Boa Vista, Centro, Hauer, Juvevê, Novo Mundo, Pinheirinho, Portão, Santo Inácio e Vila Izabel.
Foi o caso dos últimos andares de um prédio no bairro Batel, onde mora a advogada Cristina Mildenberger. ?Estava assistindo televisão com meu marido e meus dois filhos pequenos. Vi a sombra da palmeira que tenho aqui na sala começar a balançar na parede. Logo depois, meu marido reclamou que o sofá estava tremendo. Olhei pro teto e vi todos os vidrinhos dos lustres se movimentando. Foi um grande susto?, descreveu.
Não se sabe qual foi a magnitude do tremor em Curitiba. De acordo com o professor Francisco José Fonseca Ferreira do Laboratório de Geofísica Aplicada, departamento de Geologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), aqui não há sismógrafos para a medição dos fenômenos. ?Em 1997, teve um evento parecido com este, que começou lá em São Paulo e alcançou Curitiba?, relembrou.
