Devido a uma determinação da Justiça, o Hospital Universitário (HU) de Cascavel passou a oferecer vagas para tratamento psiquiátrico desde fevereiro. Não havia nenhum que oferecesse o serviço na região. No entanto, o perfil dos pacientes atendidos não foi definido e, esta semana, um interno com desvio de conduta grave, associado à dependência química, incitou os colegas a se rebelarem. Quebraram tudo o que viam pela frente e ainda ameaçaram os servidores do hospital.

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O diretor administrativo da instituição, Sérgio Fabris, disse que um hospital geral não tem condições de tratar pacientes com este grau de comprometimento. Em uma reunião feita ontem no Ministério Público (MP) ele expôs as dificuldades do hospital, como a falta de funcionários, e pediu que fosse estabelecido um perfil para o atendimento. O hospital ficou de elaborar uma proposta e enviar para o MP. O paciente que causou o motim ainda continua internado, mas ele foi isolado dos demais.

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