Segundo Gilberto Cantu, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte do Paraná (Setcepar), as transportadoras apóiam 100% a nova regulamentação, mas existem itens falhos na lei. “Por exemplo, não sabemos como será feita a fiscalização das jornadas. As empresas de transporte têm mais estrutura de fazer esse controle, mas quem irá fiscalizar os motoristas autônomos, que representam 60% da classe?”, questiona.
Outro aspecto levantado por ele é o aumento do preço de frete. Segundo o dirigente, haverá um acréscimo no custo no transporte. “Ainda não sabemos exatamente de quanto será esse aumento, mas ele vai existir sim. Com as novas regras, será preciso contratar mais motoristas para que a lei seja cumprida”, revela.
O tempo para as transportadoras se adaptarem às novas regras também gera controvérsia. “Estão nos pedindo 60 dias, mas é impossível. Precisamos de 180 dias para que cada transportadora faça suas adaptações e fique dentro da lei”, completa.
