De 2003 a 2008, foram resgatados do trabalho escravo no país pelo menos 27 mil pessoas. De uma amostra de 17 mil, levantada pela organização não-governamental (ONG) Repórter Brasil, cerca de 500 dessas pessoas eram nascidas no Paraná.

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Somente no ano passado, segundo a ONG, mais de 300 trabalhadores foram libertados desse tipo de atividade degradante, em todo o Estado, já que o conceito de “trabalho escravo” vai além do trabalhar obrigado e sem receber salário.

Para discutir as maneiras de melhorar o combate a esse problema foi realizada ontem, em Curitiba, a Oficina sobre Trabalho Escravo e a Efetividade da Jurisdição na Prevenção e Sanção à sua Ocorrência.

Um dos participantes foi o secretário executivo da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência, José Guerra.

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Para ele, não basta retirar as pessoas dessa situação, mas também é necessária a prevenção. “O trabalho escravo ocorre em todo o país e incide em toda a economia. No Paraná temos jornadas excessivas e degradação da pessoa principalmente no setor sucroalcooleiro e na erva-mate”, afirmou.