Trabalhadores se mobilizam contra projeto

Trabalhadores foram às ruas ontem para protestar. O Dia Nacional de Mobilização e Luta fez parte de movimento organizado pelas centrais sindicais do País. A principal reivindicação é a derrubada do projeto que deve ser votado na terça-feira. A proposta amplia as terceirizações e acaba com direitos como 13.º salário, férias, FGTS e registro na carteira de trabalho.

Além disso, os trabalhadores pedem redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário e dos leilões de petróleo, reforma agrária, investimento de 10% do PIB em educação, transporte público de qualidade, valorização das aposentadorias e aumento imediato do efetivo da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária.

Bancos

A manifestação foi em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e fechou parte da Avenida Cândido de Abreu. Na estimativa da Guarda Municipal, cerca de 250 pessoas estiveram no local. Entre as categorias representadas estavam bancários, petroleiros, metalúrgicos, servidores públicos, construção civil, comerciários e vigilantes.

O diretor executivo da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roni Anderson Barbosa, calcula que a paralisação tenha atingido de 15 mil a 18 mil trabalhadores. Mais cedo, os bancários atrasaram a abertura de agências no Centro em uma hora. Em Araucária, funcionários protestaram em frente à Repar. Ruas próximas foram bloqueadas, impedindo o acesso a outras empresas. Servidores técnico-administrativos do Hospital de Clínicas também aderiram à mobilização. Das 1.086 consultas agendadas, 199 foram atendidas.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna