Trabalhadores do setor administrativo e de níveis médio e fundamental do Hospital do Idoso iniciam hoje greve por tempo indeterminado, para pressionar pela melhora do acordo coletivo de trabalho. A paralisação deverá atingir 30% do efetivo de cada setor porque a Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (Feaes), responsável pela instituição, garantiu na Justiça a presença de 70% dos quadros. Além disso, o serviço médico deverá estar disponível integralmente.

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A presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região (Sindesc), Isabel Cristina Gonçalves, explica que a categoria busca a aproximação do que foi concedido aos médicos que, na média, conseguiram aumento de 23% nos rendimentos. “Enquanto isso, os trabalhadores do nível médio e fundamental conseguiram apenas 8% de reajuste salarial”, compara. Por essa razão, os 600 trabalhadores da Feaes consideram duas propostas para encerrar a greve: 10% de aumento salarial e R$ 300 de vale-refeição ou 5% de reajuste e R$ 350 de vale-refeição. A assessoria de imprensa da Feaes explica que a diretoria tentou de diversas maneiras evitar a greve e sensibilizar os trabalhadores sobre a limitação financeira do contrato de gestão do Hospital do Idoso.

Samu

Os trabalhadores da Ecco-Salva/Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também podem entrar em greve a partir de amanhã. Tudo depende do que for decidido na nova rodada de negociação agendada para hoje no Ministério do Trabalho e Emprego com representantes da empresa e Sindesc. A proposta final será avaliada em assembleia com socorristas quereivindicam R$ 1,2 mil de piso salarial, 40% de adicional de insalubridade e R$ 350 de vale-refeição.

 

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