Os trabalhadores da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) rejeitaram ontem proposta da empresa e entram hoje no segundo dia de greve. A categoria espera ainda conseguir melhorar a proposta feita pela Sanepar e conversar com os diretores da empresa hoje.
Enquanto isso, os sindicatos dos Químicos (Sinquim) e o dos Trabalhadores em Saneamento (Saemac), que agregam cerca de 150 pessoas, mantêm a escala de trabalho de 30% do efetivo para garantir o funcionamento do sistema de tratamento de água e esgoto para a Grande Curitiba.
A concentração em frente à sede da Sanepar, no Rebouças, começa às 7h30 e a partir das 8h os representantes da categoria prometem tentar iniciar nova conversa com a diretoria.
“Colocamos em votação a proposta da empresa e houve 60% de rejeição. Ainda esperamos melhorar a proposta que foi feita”, informa o presidente do Sinquim, Elton Marafigo.
Entre as reivindicações, os funcionários querem indenização pelas horas extras que foram suprimidas no ano passado. “Na reunião (de ontem) a Sanepar se comprometeu a pagar as horas extras, mas disse que a decisão dependia de aprovação do Conselho de Administração, ou seja, uma proposta que pode não ir adiante”, argumentou o presidente do Sinquim.
O pagamento por quilômetro rodado aos funcionários que trabalham no período noturno é outra questão ainda pendente entre as partes. “A empresa diz que paga, mas não informa quando”, diz Marafigo.