A maior usina hidrelétrica do mundo está no Paraná. E sua história foi acompanhada de perto por O Estado do Paraná. Itaipu começou a ser pensada em 1966 e, na matéria ?Brasil advoga um acordo que permita aproveitar Sete Quedas?, de 22 de junho daquele ano, O Estado explicava a proposta do governo brasileiro para, em parceria com o Paraguai, aproveitar o potencial energético do Rio Iguaçu na divisa entre os dois países. No dia seguinte, o jornal anunciava a assinatura da Ata de Foz do Iguaçu, que estabeleceu a exploração conjunta de Sete Quedas.
Dia 17 de maio de 1974, com a manchete ?Itaipu: Uma festa na fronteira – Hoje é um grande dia para o Paraná?, o jornal contava a chegada de autoridades, como o governador Emílio Gomes, o presidente Ernesto Geisel e o presidente paraguaio Alfredo Stroessner, em Foz do Iguaçu, para a criação da Itaipu Binacional. No dia seguinte, a manchete era: ?Nasce a maior usina do mundo, contando a firmação do contrato, que criou a binacional. O Estado estava lá?.
Em janeiro de 1975 começavam as obras, e antes mesmo O Estado já destacava o incremento à economia de Foz do Iguaçu trazido pelo grande empreendimento – 74 mil novos habitantes, entre técnicos e operários e parentes, que gerariam ao município uma renda aproximada de US$ 600 mil só em alimentos nos três primeiros anos da obra.
Toda a obra foi acompanhada de perto pelos jornalistas da sucursal de Foz do Iguaçu, como o desvio do leito do Rio Paraná, em 17/10/1978, que desabrigou cerca de 30 mil famílias.
Em 14 de outubro de 1982, O Estado noticiou ?Começa a formação do lago de Itaipu?, comunicando a conclusão, com êxito, das obras e o fechamento do rio para que as águas fossem represadas. Naquele ano, o jornal lançou um caderno especial sobre a nova usina. Em 8 de outubro de 2004, O Estado noticiou que a primeira unidade geradora do complexo já estava em funcionamento, abastecendo o Paraguai. E a história da maior hidrelétrica do mundo segue sendo contada nas páginas de O Estado, como as duas novas turbinas, instaladas este ano.
