O prefeito Beto Richa assinará nesta semana os decretos que instituem os planos de manejo dos parques Tingui e São Lourenço. Os planos determinam e detalham as regras de uso e preservação dos parques. Os parques Barigui, Bacacheri e Tanguá já contam com planos de manejo.
“Mesmo dentro da cidade, os parques são Unidades de Conservação e devem ter suas regras de uso para que continuem preservando o meio ambiente, e proporcionando o merecido lazer à população, suas principais funções”, diz Richa. O parque Lago Azul e a Estação Ecológica do Cambuí serão as próximas Unidades de Conservação que terão planos de manejo.
Os planos de manejo indicam o zoneamento dos parques, mostrando quais pontos os equipamentos de uso público devem ser instalados, quais as áreas restritas exclusivamente à preservação ambiental e os locais que precisam ser recuperados.
Os planos de manejos foram feitos pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Entre as indicações apontadas nos planos, está o potencial de aumento de área dos parques, principalmente do Bacacheri, Barigui, Tingui e São Lourenço. Técnicos da Secretaria estão avaliando a possibilidade de anexar mais terrenos à área desses parques.
Na elaboração dos planos, a Secretaria fez pesquisa de opinião com os moradores do entorno dos parques e também com os visitantes, que indicaram quais as necessidades de cada área estudada.
Banheiros e plantio de árvores foram alguns itens citados. As considerações e todo o conteúdo dos planos serão encaminhados ao Departamento de Parques e Praças, que vai usá-lo como diretriz para novas obras e reformas.
“A participação da população é fundamental para que ela se sinta valorizada, e consequentemente se aproprie desses patrimônios naturais de forma ordenada, e ajude a perpetuação uma riqueza que é da cidade toda”, diz o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.
O controle de atividades e obras no entorno dos parques é outro aspecto dos planos de manejo. Embora a Secretaria do Meio Ambiente aplique a regra para todas as Unidades de Conservação, os planos reforçam esse controle.
Os planos vão impedir que sejam aprovadas obras e atividades que causem impactos visuais, de solo ou qualquer outra intervenção que comprometa de alguma forma as Unidades de Conservação.