Os testes de farmácia e de laboratórios vão entrar, a partir desta quinta-feira (28), na listagem oficial da Secretaria da Saúde do Estado do Paraná (Sesa) e também das secretarias municipais. O governador Ratinho Junior sancionou o projeto de lei 240/2020 que obriga este tipo de comércio a comunicar em tempo real os resultados dos exames para covid-19.
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Com esta ação, a tendência é de que os números de infectados aumentem no Paraná. Em Curitiba, estima-se que cem novos casos apareçam na listagem da Secretaria Municipal de Saúde e que a cidade ultrapasse mil casos confirmados. No último boletim divulgado na quarta-feira (27), a capital apresentou 995 pessoas infectadas.
Apesar destes números de crescimento, a ideia das autoridades ao liberar a comodidade de testes em farmácias ou laboratórios é de ter nas mãos uma maior amostragem da doença e agir com mais velocidade em um possível aumento de casos. “É mais uma importante ferramenta que o Paraná passa a ter para mapear e fazer uma grande radiografia do coronavírus no Estado. Permite ao Governo tomar decisões mais rápidas, de maneira mais assertiva”, relatou Ratinho Junior.
Como funciona?
As farmácias ou laboratórios terão que informar imediatamente por telefone ou e-mail às secretarias de saúde todos os testes realizados, seja daquela pessoa infectada ou não. Além disto, é preciso comunicar também o Laboratório Central do Estado (Lacen). O estabelecimento que não divulgar ou compartilhar dados equivocados poderá ser multado com valores que variam de R$ 277,97 a R$ 27.797,00. Advertências e até a cassação da licença sanitária também podem emitidas aos responsáveis.
Curitiba
Farmácias de Curitiba já estão fazendo o teste desde o começo de maio, após liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que ocorreu no dia 28 de abril. No entanto, os números demoravam dias para ingressar na listagem da Secretaria Municipal de Saúde. Com esta integração, a capital paranaense deve ter mais cem casos conformados, ultrapassando a marca de mil infectados. “ Esses casos são aqueles em que o paciente teve contato com o vírus e já apresenta anticorpos. Isso significa que a pessoa está protegida, por ora, já que não há comprovações de que quem foi infectado pode sofrer com isso novamente”, disse Márcia Huçulak, secretária municipal da Saúde de Curitiba.
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