Mensalmente 13 mil recém-nascidos são submetidos ao teste do pezinho no Paraná. Comemorado hoje, o Dia Nacional do Teste do Pezinho chega para ressaltar a importância da realização desse exame. Instituído pelo Ministério da Saúde, em 2001, com o nome de Programa Nacional de Triagem Neonatal, o teste garante a todos os recém-nascidos a detecção de quatro doenças. São elas: Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria, Hemoglobinopatias e Fibrose Cística. No Paraná, o exame é feito por meio da Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe).

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De acordo com José Alcides Marton, presidente da Fepe, ao contrário dos outros estados, no Paraná o teste do pezinho ainda detecta a deficiência de biotinidase. “A presença desse exame nos dá maiores chances de diagnosticar tal doença nas crianças, o que nos permite garantir de forma mais segura o crescimento saudável delas”, afirma.

Segundo Marton, o teste do pezinho é atualmente o principal meio de prevenir essas doenças genéticas. “O exame é de extrema importância, pois quanto mais cedo essas doenças forem detectadas, mais eficiente é o tratamento. No Paraná, os recém-nascidos são submetidos ao teste na própria maternidade, o que o torna ainda mais eficaz”, ressalta. Segundo Marton, em outros estados as mães precisam voltar à maternidade para fazer o teste.

Mesmo sendo de extrema importância para a saúde da criança, Marton alerta que muitas pessoas, até mesmo profissionais, não sabem ao certo a eficácia desse teste. “É difícil acreditar, mas muitos ainda não sabem o que é o teste do pezinho. Devemos, portanto, aproveitar essa data para relembrar a todos a importância do teste, bem como começar a explicar às próprias crianças nas escolas o seu procedimento”, diz.

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Gratuito

Em todo o território nacional o teste do pezinho – feito a partir de uma gota de sangue colhida do calcanhar do recém nascido -, é obrigatório e gratuito. “Se algo é detectado a equipe procura a mãe, que traz a criança novamente para realização de outro exame. Assim damos início ao tratamento através do Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica.

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