Os alunos que estudam nos cursos de educação à distância em todo Brasil terão que fazer uma prova elaborada pelo Estado para comprovar o aprendizado e obter o diploma. A metodologia, que é adotada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) desde setembro passado, deve ser aplicada em todo o País a partir do ano que vem.

“No último Encontro Nacional dos conselhos regionais de educação houve uma convergência nesse sentido”, explica Teófilo Bacha, presidente da Comissão de Educação à Distância do Conselho de Educação da Seed. O objetivo da regulamentação é evitar a atuação dos cursos chamados “pagou-passou”, em que o aluno não estuda, não recebe orientação e, independentemente do resultado da prova, consegue o diploma. “Nos antigos supletivos essa já era uma prática comum, que se intensificou nos cursos à distância. O estudante que deveria receber apostilas e ter aulas periódicas não fazia uma coisa nem outra”, diz.

No Paraná, segundo o Conselho de Educação, três instituições foram alvo de várias denúncias de irregularidades. “Sabemos que existem cursos que trazem alunos, inclusive de outros estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, para assinar o certificado, pagar e se formar aqui.”

Atualmente existem quinze instituições no Paraná que promovem formação de segundo grau à distância. Ainda segundo Teófilo, depois que a prova do Estado passou a ser exigida para liberação do diploma, nenhuma entidade entrou com pedido para ministrar os cursos.

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